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VOCE JÁ PRESENCIOU O ATAQUE DE COBRA?

Como muita gente já sabe, as cobras não enxergam. Elas têm sensores e ainda usam suas "linguas" para detectar o cheiro e identificar o local por onde se arrasta. Seu corpo é formado por diversos músculos que, como escamas, permitem o movimento sinuoso e seu estômago também consegue "degustar" suas presas usando este movimento de retrair e esticar os seus orgãos internos afim de engoli-las. Pois bem. É sobre este movimento específico que relato algumas experiências e conclusões que tirei após presenciar tres ataques deste réptil quando vivia numa chácara.  A primeira vez, eu estava caminhando por uma trilha num morro do outro lado do córrego, quando escorreguei em um cascalho. Ouvi imediatamente o som forte de uma "estilingada" (como se alguma borracha esticada tivesse sido disparada). Sem entender bem o que havia acontecido, procurei em volta e percebi uma grande cascavel em posição de ataque, a um metro e meio de distância.  Certamente, ela não devia ter

UM FATO SURPREENDENTE QUE PASSO A RELATAR

Há anos atrás, durante uma atividade na piscina, quando fazia o aquecimento, talvez tenha exagerado nos exercícios, pois senti uma distenção muscular. Poucos dias depois, comecei a sentir dores ao pisar e que foi se tornando cada dia mais grave. Era uma situação extranha, quando sentia como se eu tivesse pisado numa pedra. Um desconforto desesperador que impedia-me de caminhar normalmente. Fui obrigado a consultar um Ortopedista, que identificou como "Esporão de Calcanho" e receitou um remédio que ele mesmo julgou  como "paliativo", uma vez que "eu iria depender deste remédio pela vida toda". (Palavras dele). Na mesma época, uma amiga próxima sofria também com uma "Joanete" muito grande que a impedia de calçar sapatos e doía muito. Mas aconteceu uma grande coincidência quando estávamos sentados em frente à TV, ligada na Record e exibia um programa muito polêmico e doido que virou sucesso rápidamente, devido às baixarias e o modo espalhafatoso do

PORQUE AMO O BOTAFOGO

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  Como um garoto paulista, criada dentro de uma família de Corinthianos fanáticos, resolve torcer torcer pelo Botafogo de Futebol e Regatas , time de outro estado, principalmente numa época que não existia televisão e toda a Mídia era preenchida por notícias paulistas, falando de ídolos como Cabeção, Baltazar, Leônidas da Silva, Flávio, Pelé, etc? É uma longa história. Mas vou começar do começo (como deve ser, não é?) Bem. Desde os primeiros anos, eu gostei de praticar esportes. Criei habilidades em várias modalidades e confesso que me adaptei bem em quase todas. No Futebol não foi diferente. Comecei como ponta direita, apesar de ser ambidestro. Jogava em campos gramados no Seminário da Fazenda Santana de Baixo, dos Padres Estigmatinos, na Via Washington Luis, próximo a Rio Claro, SP. Minha família morava em Frutal, MG onde tinha uma Beneficiadora de Arroz, na Avenida Euvaldo Lodi.  Era uma grande empresa que recebia a produção de arroz de toda a região daquela parte do Triângulo Minei

VISITANDO O MUSEU DA CERVEJA EM LISBOA

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  Passeando pela parte próxima ao Roccio, que é a região central de Lisboa, encontrei uma rua onde a vida noturna é mais efervecente. Encontrei uma loja de brasileiros onde vendia Cannabis livre e legalmente.  Mas a parte mais filmada e que todos mostram esconde o Museu da Cerveja, onde é contada a História desta bebida mundialmente difundida. Só  pela entrada, ja se percebe a magnitude e o cuidado para mostrar os ingredientes que contam a História da fabricação e das marcas existentes em todo o planeta. o Museu da Cerveja fica nesta primeira loja, onde se vê este carro branco. 

A ASSOMBRAÇÃO

  A   ASSOMBRAÇÃO   Nossos pais gostavam de ir ao cinema com os vizinhos, quando eles estavam na cidade. Para que as crianças não ficassem sozinhas, eles pediam que eu meu irmão Ney fizéssemos companhia aos filhos Carminha, Carminho e Marcelo. Eu e o Marcelo com 8 anos, A Carminha com dez e Carminho e o Ney com seis anos. A casa deles era tipo bangalô com piscina, num grande terreno vizinho ao nosso, mas meio abandonado, cheio de capim alto (tipo rabo de gato) que chegava a ultrapassar o muro.   A   gente ficava até tarde, sozinhos. A babá já deixava lanche com suco, água e biscoitos numa mesinha do alpendre para que a gente não a perturbasse enquanto ela ficava com o namorado, trancada dentro da casa. Ficávamos assim até muito tarde, quando cansávamos de nadar na piscina, íamos para o alpendre, brincar de baralho mico preto e de contar piadas, deitados no chão.  Só que uma vez, passamos muito medo, porque minha irmã mais velha, Terezinha nos passou um grande susto.   Como

NO SEMINÁRIO, EM ITUIUTABA - MG

  O NOIVO LOUCO E O POLICIAL FEDERAL    Quando eu era seminarista, todos os domingos, a gente ia à Igreja Matriz de Ituiutaba e ocupava uma área já reservada, no lado direito, ao lado dos confessionários. As pessoas vinham se confessar e muitas vezes, não mantinham um tom recomendado para um lugar de oração, falando alto os seus pecados, contando ao padre problemas particulares como briga de vizinhos, problemas entre casais ou mesmo com os filhos. Lembro-me de um acontecimento grave num domingo festivo quando a cidade recebia pessoas de vários locais das redondezas, fazendeiros, mesmo romeiros de outras cidades. Nesta ocasião, celebravam-se casamentos e batizados.   Durante a celebração de uma missa, uma moça (depois, soubemos que era a noiva) fez sua confissão, discretamente. Logo depois, chegou um senhor, para se confessar. Após alguns minutos de conversa, com o padre, querendo saber o que tanto tinha conversado com sua noiva e porque com ele a coisa foi tão rápida. Então,

VELHAS LEMBRANÇAS DE TAGUATINGA NORTE

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 CINE TAGUACENTER, antigo Cine Taguatinga (que era construído em madeira), marcou uma modernização do setor norte. Era um ponto de encontro dos moradores das QNG e QNE. Por ser um dos poucos locais com iluminação, tornou-se um local de várias atividades comerciais onde se armavam pequenas barraquinhas com churrasquinho, bares com muitas mulheres e mesas de sinuca. Foi um dos locais onde eu comecei a trabalhar como vendedor.  Comprei vários livrinhos de bolso que a Editora "Ediouro" publicava histórias de faroeste e de espionagem. Descobri estes produtos nas revistas "Grande Hotel" que era a febre da época, com fotonovelas e romances em quadrinhos. Um dia, ao perceber que minhas irmãs liam às encondidas de meus pais, (pois novela eram consideradas um "perdição" na época), fiquei curioso e resolvi dar uma olhada, quando fui atraído pelas propagandas destes livrinhos de faroeste e espionagem. Como eram vendidas por Reembolso Postal, (uma modalidade que permit